Self storage em João Pessoa/PB aposta em inovação e diversificação do negócio para continuar crescendo no mercado
Por Márcio Norberto
Investir em inovação, em soluções para melhor atender ao cliente e, em algumas situações, diversificar o empreendimento são premissas básicas para deslanchar qualquer tipo de negócio. Com a atividade de self storage não poderia ser diferente. Sabe-se que o setor vem evoluindo muito nos últimos tempos, que ele é resiliente e consegue atravessar muito bem períodos mais turbulentos, porém, pensar “fora da caixa” é fundamental para qualificar a gestão, reter e atrair clientes, gerar novos negócios e se tornar competitivo no mercado.
É dessa forma que pensa e atua a empresária Ana Cristina Chianca Heim, fundadora, sócia e gestora do self storage GUARDEBEM, em João Pessoa/PB. A empresa está completando 10 anos no mercado e aposta em novas ideias e diversificação do negócio, porém sem perder a essência. Além das estratégias tradicionais que já são implementadas neste mercado, como espaço de armazenamento de insumos e de equipamentos para empresas de serviços; extensão de estoque para empresas de comércio, especialmente o e-commerce, a empresária tem colocado em prática estratégias inovadoras para atender demandas e prover soluções ao cliente.
Uma das estratégias utilizadas foi aproximar dois modelos de negócio distintos, mas que podem se complementar, dependendo da necessidade do cliente. No mesmo espaço, além da estrutura de self storage, a empresária implantou um ambiente de coworking – escritório compartilhado –, e endereço fiscal “exclusivamente para empresas de serviços”. “Além dessas empresas terem o box para guardar e gerenciar seus equipamentos, estoques e insumos elas também têm a disponibilidade de trabalhar no nosso coworking. As empresas de serviços podem ter endereço fiscal e as empresas de comércio terem sua regulamentação com a inscrição estadual, tudo aqui na GUARDEBEM, então nosso self storage se tornou um grande hub de negócios e otimização de espaço para essas empresas, explicou Ana Cristina.
A empresa Ativa Soluções em Terceirização é uma das clientes da GUARDEBEM e utiliza o self storage e o coworking. “Utilizamos o box para armazenamento dos nossos materiais e o coworking para alocarmos nosso administrativo”, diz o diretor da empresa João Carlos Albuquerque. Segundo ele, o self storage é um excelente modelo de negócio que atende perfeitamente às necessidades da empresa. “Tem uma estrutura excelente, conserva bem os materiais armazenados, com boa temperatura e principalmente excelente segurança, que é o que nos deixa mais confiantes na escolha”, comenta Albuquerque.
As inovações não param por aí, a empresária está trabalhando em outros dois projetos a partir do self storage e que serão implantados em breve. Um deles, que chegará ao mercado no segundo semestre deste ano é o produto “locker inteligente” para recebimento de mercadorias e será instalado em condomínios e lojas. Para 2023, a GUARDEBEM atuará com o modelo de franquia que, segundo a empresária “é um modelo já comprovado e validado há 10 anos e que a todo momento está se transformando e trazendo oportunidade para o mercado”.
Novos mercados em desenvolvimento
O segmento de self storage vem crescendo em diferentes regiões do Brasil e no Nordeste não é diferente. Há muito espaço para o setor se desenvolver nesta região e gerar novos negócios, postos de trabalho – diretos e indiretos –, e assim contribuir com a economia local e o desenvolvimento urbano das localidades onde as unidades são instaladas. “O setor está crescendo no Norte e Nordeste ainda que de uma forma mais lenta, mas é um negócio promissor. As duas regiões estão com olhar para o self storage. Eu passei quase que oito anos sozinha aqui no mercado e hoje já tenho mais três concorrentes e o mercado está super aquecido”, diz a empresária.
Como perspectiva futura para o mercado de self storage a empresária aposta no “last mile” para auxiliar na otimização da logística das empresas, que é um mercado super aquecido. “A minha perspectiva para o mercado é justamente olhar para o last mile pra gente virar vários hubs pulverizados pelas cidades, pra que a gente chegue cada vez mais auxiliando a otimização da logística, que é esta demanda crescente do mercado”, comentou.